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Doenças Crônicas Não Transmissíveis

Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) se caracterizam por etiologia multifatorial, curso prolongado e são associadas a limitações funcionais importantes, estando entre as principais causas de morbidade e mortalidade no mundo atual. Entretanto, a gravidade das DCNT é muitas vezes menosprezada, justamente devido ao seu longo período de latência, e por serem aceitas como comuns, tanto pela alta prevalência quanto pela falsa sensação de segurança, seja pela disponibilidade de medicamentos para controlar a doença, ou pela dificuldade de relacionar as DCNT em estágios iniciais com a evolução para desfechos deletérios, assim como com seu impacto restritivo nas atividades do dia-a-dia.

 

Há ainda grande resistência em abordar o estilo de vida como parte do problema - e consequentemente da solução. As DCNT têm em comum a correlação com um conjunto de fatores de risco modificáveis, passíveis de ações de prevenção e manejo. Esses fatores são principalmente: tabagismo, sedentarismo, estresse crônico, isolamento social, consumo excessivo de álcool e outras drogas, síndrome metabólica - associada com obesidade e dislipidemia -, e a ingesta de uma alimentação inadequada.

 

Dentre os principais grupos de DCNT podemos destacar as doenças cardiovasculares (incluindo hipertensão, infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral), o diabetes tipo 2, as doenças do aparelho respiratório, as doenças osteoarticulares e, inclusive, o comprometimento da saúde mental, e os cânceres. 

Doenças crônicas, como o próprio nome diz, necessitam de acompanhamento próximo e a longo prazo. A MEV se propõe a gerenciar a saúde através da aplicação do conhecimento médico baseado em evidências, associado ao uso de técnicas comportamentais e princípios motivacionais para lidar com os problemas de saúde relacionados ao estilo de vida, que como foi visto, encontra-se imbricado na raiz das DCNT. A idéia da MEV não é apontar culpados para o desenvolvimento de DCNT, mas agir em prol da saúde, promover ações que favoreçam a manutenção de uma vida saudável e auxiliem na prevenção da evolução para DCNT; e quando necessário, sirvam como método terapêutico no tratamento de controle, recuperação e, eventualmente, até reversão da doença, ao atuar nos pilares que sustentam os fatores de risco passíveis de modificação. 

 

Cuidados ambientais visando a sustentabilidade, e a avaliação da influência dos estilo de vida nas alterações do ambiente, que por fim impactam na saúde humana - a chamada saúde planetária - também é alvo de atenção da MEV e está no cerne das preocupações quando se fala em DCNT. Isto porque o estilo de vida da nossa sociedade, além impulsionar o colapso ambiental, estimula um comportamento imediatista, de consumo e descarte, incentiva a alimentação inadequada, aceita como trivial o estresse crônico, o sedentarismo, o sono desregulado, a exposição excessiva a poluentes e a redução do contato com ambientes naturais; todos fatores associados à inflamação crônica de baixa intensidade e à disbiose intestinal, e que predispõem à incidência de DCNT.

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